quinta-feira, setembro 21, 2006

Veja o trailer do "Jura"

Uma novela verdadeiramente carnal!!!!!
Ver Trailer em: http://sic.sapo.pt/online/homepage

SIC - Transforma-se em Ca(r)nal de Sexo Gratuito




Ora, com franqueza!

O Comunicólogo João de Almeida Santos afirma que, "(...) hoje vivemos num círculo videoso", espero sinceramente que este não passe a ser um "círculo vicioso".

terça-feira, setembro 19, 2006

ZOO TV



1994: Bono, The Edge, Adam Clayton e Larrt Mullen Jr - os U2 "davam" ao mundo espectacúlo multimédia "ZOO TV" para promover o album "Achtung Baby".

Com este tipo de promoção, os Irlandeses tinham como meta a crítica ao exagero audiovisual que existe(ia) no mundo.

Tendo como ponto de partida a ideia defendida por Walter Benjamin, no ensaio "A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica", em que a técnica contribuía para uma “politização da estética” que contrariava a “estetização da política”, quem não sente que, hoje, independentemente da quantidade de canais/formas que existem, nas sociedades tradicionais do ocidente com o advento da democratização tecnocrata – pelo seu poder de distinção social, e pelo "contributo" para colocar num plano à parte todos aqueles que podem aceder e aspirar à construção da obra "autêntica", o aparecimento e desenvolvimento de uma multiplicidade de formas de difusão e produção televisiva, começando pela TV hertziana, passando pelo Cabo e acabando no Mobile TV, faz com que haja uma atitude no círculo do domínio (entenda-se Omipotentes) que transparece em actos o facto de deixar de fazer sentido distinguir entre original e a cópia traduzindo-se no fim dessa "aura". Tanto o Público como os produtores de conteúdos podem dizer (sussurrar): "Who durst defie th' Omnipotent to Arms (...)" - John Milton - Paradise Lost.

Eu digo: "Power to the People!"

segunda-feira, setembro 18, 2006

Televisão e o 11 de Setembro – fogo que arde e que se vê.




Documentários, atrás de Documentários – séries, filmes and so on. Não obstante da crua materialização de problemas que, passaram do foro psicológico e íntimo dos familiares das vítimas passaram para “encarnar” a forma pobre de "gags" turísticos para as televisões aproveitarem... Haja decência. Quem foi Paddy Brown? Quem era o Homem que saltou? Considero que, o formato, a difusão, a narrativa e especialmente a quantidade (estes trabalhos passaram durante quinze dias em canais nacionais e privados – veja-se os casos da RTP1, a Dois e a TVI) foram uma clara demonstração de falta de gosto e de respeito pelas vítimas e pelos familiares. Para além destes trabalhos, podemos ainda falar daquela justificação política que foi o filme “11 de Setembro – Tempo de Crise” que passou na TVI e serviu para “sacudir a água do capote” à administração do GW Bush – até tratavam a Condoleeza Rice por “Condi”…

O Documentário (Docudrama) Farenheit 9/11 de Micheal Moore foi apenas o início”
Até a TVI, na novela “Tempo de Viver” – uma produção da NBP já simulou esta tragédia mediática.

Como se pode ver na imagem, as verdades, que foram narradas, nem sempre são consumadas como se deu a entender nos trabalhos televisivos com que fomos bombardeados nestesquinze dias que passaram.



Como diria o Micheal Stipe, dos REM, “It’s the end of the world as we know it… ”