quarta-feira, setembro 26, 2007

Um nome, várias realidades...


Historicamente, podemos lembrar os feitos da personagem clássica grega, “Simonides”, que, de acordo com a lenda, tinha uma grande capacidade da prática da oratória, que unida a uma escolha contextual precisa, contava histórias em que a combinação da realidade com a imaginação transformava a narrativa numa que os seus ouvintes consideravam como verdadeira – passava a ser um aspecto pessoal; já era algo da sua pertença. Assim, observamos que a capacidade de contar histórias, desde o classicismo, depende das mediações tecnológicas (que servem de contextos) que acompanham a acção narrativa perante o público. Por isso, poder-se-á observar que, como sempre, as respostas a estas necessidades encontram-se na análise das práticas do consumidor por parte de quem produz conteúdos (será uma visão periférica; portanto).
Por isso, aqui, podemos aferir que a convergência dos novos modelos de comunicações inter-pessoais com a televisão é uma realidade ponderada e antecipada pelas empresas que produzem as novas realidades comunicacionais. No entanto, levantam-se novas e múltiplas questões de natureza tecnológica porque, apesar dos crescentes avanços, há o receio da inovação – fruto de uma competitividade entre as várias empresas, que desaparecerá com a criação de multiplexes (uniões) comerciais onde todos poderão ficar a ganhar sob um só nome - aqui pode-se referir o exemplo da: Google.


segunda-feira, setembro 24, 2007

Web 2.0 - Who Made Who?

Web 2.0 espelho da Sociedade Portfolio! O IEFP da ciber-espaço



Quando Chad Hurley fundou a empresa norte-americana “YouTube”, fê-lo com o intuito de que cada utilizador tivesse a possibilidade de se consagrar como: “consumidor produtor de conteúdos.” – desejo eterno dos espectadores que, desde os primórdios das emissões, sempre acharam que, se pudessem, fariam uma grelha televisiva de todas as formas menos daquelas que são constituídas pelas emissoras televisivas . Não terá sido ao acaso que o slogan “Broadcast Youself” tenha sido a imagem de marca desta novidade empresarial, aquando da sua fundação. Aliás, basta observarmos os “tops” dos vídeos mais vistos, neste espaço, para rapidamente chegarmos à conclusão que a ideia de: “Eu também consigo fazer aquilo!”é realmente um aspecto que caracteriza este espaço.

Dos milhões de utilizadores que navegam numa Internet, cada vez mais sugestiva - e deste universo deve-se enfatizar o papel dos bloggers (que estão, constantemente, a ver e a expor erros desta realidade) - constitui-se por exemplo, uma das bases de emprego para as questões de ética que começam a preocupar a Google (que, actualmente, detém o YouTube). Aliás, é bastante comum existirem campanhas de captura de talentos na Internet para angariarem funcionários num novo sistema que é definido como: “O Trabalhador de Portfolio.” Neste contexto, consagra-se uma realidade que já se vive, há anos, na área da comunicação – o trabalho em sistema de free-lancer. Aqui, podemos destacar funções como: jornalistas, operadores de câmara, designers, editores de vídeo, apresentadores, etc. Prevê-se que, neste sistema de empregabilidade, num futuro próximo, as empresas sejam constituídas por um núcleo base (formado por um número reduzido de efectivos altamente qualificados) e o restante do trabalho será executado em sistema de outsourcing.

Hoje em dia, estes aspectos já podem ser vistos, por exemplo, com a produção de conteúdos nos canais televisivos porque, na realidade, estes só produzem informação. A maior parte da programação (concursos, novelas, séries, etc.) é proveniente de produtoras/projectos externas/externos e será nesta realidade que se inserem os “trabalhadores de portfolio”. Estes profissionais trabalham por conta própria e “comercializam” o seu talento a vários clientes. Nesta realidade de funcionalismo, há uma rejeição à segurança de um “emprego fixo” pela alegria de trabalharem, apenas, em torno do que acreditam e por um desejo da liberdade de escolha ilimitada.

Ao vermos o universo: Web 2.0 verifica-se que já está, há algum tempo, a contratar criativos que trabalhem neste sistema para colaborarem com a empresa nos seus projectos. Aqui, já estamos perante o aspecto funcional de um dos sonhos que os empresários têm como dado adquirido na empregabilidade do futuro. Hoje em dia, os funcionários que trabalham “à tarefa” – universo composto por milhares de recém-licenciados, já podem servir de exemplo para o que o futuro reserva às gerações vindouras. Será que é a era do Power to the People?

Gadget TV - do sedentarismo passivo ao nomadismo audiovisual

iPOD, iPhone, MPEG 4, MP4, Mobile TV, IPTV, Web TV, iTV, VoD, NVoD, HD, HDTV, Blu Ray, DVB, DVB-T, DVB-H, DMB, MBMS, 3G – para se falar hoje de televisão é referirmos um número, cada vez mais crescente, de siglas que formam realidades precisas, mas que no seu conjunto são mais “uma interrogação do que propriamente uma certeza lapidar”, afirma Francisco Rui Cádima. Com a implementação da TDT (Televisão Digital Terrestre), iremos assistir a uma fusão empresarial – convergência – que criará um “canibalismo tecnológico” proveniente de uma absorção feita pelas redes comunicacionais mais leves sobre as mais pesadas. Aqui, os operadores clássicos passarão a fazer parte da história porque, face ao crescimento de bancos de conteúdos personalizados que se universalizam numa questão de horas, já não têm lugar no consumismo que caracteriza as gerações emergentes da sociedade moderna – que o teórico canadiano Don Tappscott definiu como: “Geração Net”. Aqui, o consumismo caracteriza-se por uma exigência de diversidade de opções, gosto próprio personalizado, gosto de experimentar antes de usar, com uma atracção pela função e não pela forma. Hoje em dia, estes sinais de mudança já são definidos como: “Egocasting”. Nesta realidade existe a difusão de fragmentos de histórias individuais, de reportagens de “jornalistas cidadãos (base da campanha publicitária da nova imagem e abordagem do jornal O Público) vídeos e fotografias feitos com telemóveis, blogs, vlogs e uma procura de conteúdos que depende do facilitismo das novas capacidades de sites como o Youtube, My Space (etc.) – basilares para a distribuição destes conteúdos.

Por isso, aqui, poder-se-á concluir que o conceito de “Egocasting” significa que o telespectador está, gradualmente, a transformar-se num editor e difusor dos conteúdos que disponibiliza para a comunidade. Aqui, tal como Francisco Rui Cádima, poderemos chegar à conclusão de que este tipo de comportamentos são originários de “uma estratégia narcísica, de afirmação dessas mesmas identidades individualizadas ou mesmo uma (...) hiper-personalização dos novos actores e dos seus desempenhos.”

Em suma, poder-se-á observar que, com naturalidade, os sistemas nomádicos comunicacionais estão, progressivamente, mais presentes nos mercados europeus – fazendo já parte do panorama audiovisual. No entanto, há que ter a certeza de que a sua veiculação para a coesão social, para o combate à info-exclusão e para a inclusão digital seja assegurada – aspectos que já estão a acontecer através das previsões da Comissão Europeia – porque, sem estas directrizes, como conseguir que as tecnologias de informação e comunicação sejam utilizadas por todas as pessoas? Sem que estes cuidados sejam precavidos, nunca passaremos de Neanderthals, com tecnologias nómadas, numa busca de uma perfeição comunicativa, em termos audiovisuais, entre os pedaços que sobraram de um serviço analógico que nunca mais existirá...

terça-feira, setembro 18, 2007

Ah! Então isto é que é a Convergência.

Público: este spot não foi feito ao acaso!



Veja os serviços que compõem estes projectos.
Aguardem... aguardem. O Público (Jornal, blog, Internet whatever) vai realmente ser mais do que um jornal...

IPTV em Portugal - FAQ Vídeo



Depois da hipótese de televisão interactiva da TV Cabo – em pareceria com a Microsoft – ter falhado na década de 90, aparecem os projectos MEO (PT) e a SmarTV (Sonaecom) - actualmente consideradas as pioneiras da IPTV (televisão por protocolo de internet)em Portugal.

Veja os serviços que compõem estes projectos.

Al Gore ganha um emmy com a Current TV


Current TV (Criação de Al Gore) - “The TV Network Created By The People Who Watch It ganha um Emmy na categória de: "serviço de televisão interactiva"

Passage 0.1 num MUNDO 4ever 2.0



O homo convergens


Assiste-se, desde o início deste século, à transformações nos usos que estariam associados, do ponto de vista do público, a hábitos individuais (tradicionalmente associados à literatura) e colectivos (media clássicos – rádio, TV) para processos que podem ser caracterizados pela conectividade e pela interactividade – computadores, comunicações interpessoais – enfim, realidades dominadas por marcas multinacionais.
Aqui, observa-se que com o uso de computadores realidades como discografias, livrarias, etc. – aspectos baseados na memorização – são transformadas em realidades onde a produção é dominada pela inteligência.
Hoje, como ontem na antiguidade clássica (com o recurso ao ábaco – esse calculador de madeira, ferro e pedra criado no fogo Olimpo), a interactividade actual está disponível por meio da numerização.
- Trata-se , portanto, de: 0 e 1’s não é? Como um fluxo! – perguntará o leitor.
Sim. Posso dizer-lhe que é uma realidade semelhante a do dinheiro: esse verdadeiro dominador globalizante.
- Ah, então, estamos perante um elo, uma união! – exclamará o leitor.
Mas é claro. Ao observarmos uma realidade como o dinheiro, observa-se que ele permite uma convergência a vários níveis de múltiplas indústrias como: a rádio, os computadores, a televisão e o telefone. Aqui, podemos observar que há uma convergência a três níveis: um que funciona a nível numerário (tanto em termos de investimento monetário como no que se refere à quantidade de participantes), outro a nível dos conteúdos e do recurso às plataformas e uma acerca dos utilizadores.
- Com esta(s) convergência(s), será que estamos perante denominadores comuns que funcionam como formulas matemáticas aplicados à realidade comunicacional? – perguntará o leitor.
Sim. Mas esta história não é recente! Aqui, podemos ver que as estadas romanas foram o início do desejo das infra-estruturas globais ligadas em rede. Com elas começava, então, o aumento do fenómeno comunicativo. Após dois mil anos, uns paços sobre a água (por Um) e outros sobre a lua (por outros) vemos que com os PC’s há um tratamento matemático de toda história da humanidade que tem como denominador comum (meta): o digital em termos globais! Porque, aqui, podemos ver que há uma combinação de todos esses elementos. Em suma, na ultima década, as inovações em (re)produções de realidades – onde, para alem das que já foram referidas, destaco a dos conteúdos virtuais 3D – dão origem à criação de elementos que se podem definir como: “jogos com a psicologia da percepção”.
Conclui-se que com o crescimento da troca de conteúdos variados há um incremento de fenómenos comunicativos. Mas qual é a intensidade destes? Será que quantidade é igual a qualidade? Será que é isto que faz falta à humanidade? Com a existência de modelos alternativos não se deveria conseguir fazer uma experiência mais rica? Sem estas reflexões, nunca seremos mais do que faróis cegos com uma visão periférica sobre um mundo que não vemos e que sobretudo não compreendemos...

sexta-feira, setembro 14, 2007

DarfurLive - uma televisão que se alimenta da crise?!



Há quem lhe chame uma forma de solidariedade mas...
palavras para que?

veja aqui: http://darfurlive.tv/

terça-feira, setembro 11, 2007

e ainda dizem que o jornal O Público que é mais do que um simples jornal


O jornal Sun anunciou hoje o lançamento de um cartão de crédito pré-pago "para ajudar os leitores a combater o crescente problema de endividamento."

Fonte: M&P

Marketing machista?!


Os fabricantes e vendedores de produtos electrónicos poderão vir a perder cerca 885 milhões de euros já este ano pelo facto de não estarem a comunicar de forma eficaz com o target feminino.

Fonte: M&P

Tempo das "Vacas Magras"... mas só para alguns!



A RTP recebeu nos últimos cinco anos cerca de 642,6 milhões de euros em indemnizações compensatórias, valor que o Governo atribui ao abrigo do contrato de concessão de serviço público. Ao montante há que somar os 423,6 milhões de euros provenientes da taxa de contribuição audiovisual que a estação pública encaixou desde 2003.

Fonte:

quinta-feira, setembro 06, 2007

Filme criado no Second Life é comprado pela Warner


A HBO, canal detido pela Time Warner, comprou o filme "My Second Life: the video diaries of Molotov Alva", por um valor, ainda não divulgado em dólares". Noticia Reuters. Este trabalho narra a história de um homem que desaparece da sua casa na Califórnia, e que começa a produzir e enviar videos a partir de Second Life."
"É possível construir ambientes visualmente ricos e densos em tempos incrivelmente reduzidos, e trabalhar em colaboração usando as ferramentas de Second Life,” disse Douglas Gayeton, realizador.Cada um dos 7 episódios de "My Second Life" explora uma sub-cultura diferente no mundo virtual.

Veja aqui a estreia

Media e Cidadânia - 5º SOPCOM começa hoje

quarta-feira, setembro 05, 2007

Políticos online com a SAPO

O portal Sapo comemorou, ontem, 12 anos com a notícia de que as intervenções de Paulo Portas, líder do CDS-PP, no âmbito do início do novo ano político, disponibilizadas em 31 de Agosto no serviço Sapo Vídeos, foram vistas 4500 vezes, ou seja, mais 25% do que as visualizações que teve no gigante internacional YouTube.

"Anima-nos muito competir com as maiores empresas do mundo", referiu ao JN João Paulo Luz, director comercial do portal. "É um motivo de celebração, mais do que contarmos mais um ano", acrescentou.

Fonte: JN

terça-feira, setembro 04, 2007

Super Programas - A morte do Prime Time


Será este o: "Último suspiro antes do fim." Nunca se deve esquecer que, ao longo da história, quando se está na eminência de ser ultrapassado chegam as macro-realidades; aconteceu com: Barcos a Vapor, Dinosauros, Pirâmides, Canhões, Coches (puxados a cavalo) etc... Enfim, realidades que nasceram na mente de Darwin.

Fonte: JN

SAPO - Doze anos de serviço Internet


O Sapo, o maior portal da internet em Portugal, comemora hoje o seu 12ºaniversário.

segunda-feira, setembro 03, 2007

Second Life na Universidade do Minho


Entre 5 e 7 de Setembro vai decorrer na Universidade do Minho, e organizado pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, o 5º Congresso da SOPCOM. No dia 05 irá haver o workshop Novos Media 07 (organização de Nelson Zagalo da U.Minho) dedicado à realidade do Second Life.

- Potencialidades do Novo Media
Carlos Santos, Pedro Almeida e Luís Pedro, Universidade de Aveiro

- Second Life nos Media
Paulo Frias, Universidade do Porto

- Criação e gestão de propriedade no Second Life
Luís Sequeira, Beta Technologies

- Plataforma para Investigação Aplicada
Leonel Morgado, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

- Desenvolvimento em Ambientes SL
Silvana Moreira, BetaTechnologies, e Universidade de Aveiro

Apple-1/ Sony-0 - The clash of the titans begins



A apple venceu a Sony! Quem diz é a própria empresa japonesa e por isso, vai fechar a Conect - a sua loja online de mp3.

Fonte: