1994: Bono, The Edge, Adam Clayton e Larrt Mullen Jr - os U2 "davam" ao mundo espectacúlo multimédia "ZOO TV" para promover o album "Achtung Baby".
Com este tipo de promoção, os Irlandeses tinham como meta a crítica ao exagero audiovisual que existe(ia) no mundo.
Tendo como ponto de partida a ideia defendida por Walter Benjamin, no ensaio "A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica", em que a técnica contribuía para uma “politização da estética” que contrariava a “estetização da política”, quem não sente que, hoje, independentemente da quantidade de canais/formas que existem, nas sociedades tradicionais do ocidente com o advento da democratização tecnocrata – pelo seu poder de distinção social, e pelo "contributo" para colocar num plano à parte todos aqueles que podem aceder e aspirar à construção da obra "autêntica", o aparecimento e desenvolvimento de uma multiplicidade de formas de difusão e produção televisiva, começando pela TV hertziana, passando pelo Cabo e acabando no Mobile TV, faz com que haja uma atitude no círculo do domínio (entenda-se Omipotentes) que transparece em actos o facto de deixar de fazer sentido distinguir entre original e a cópia traduzindo-se no fim dessa "aura". Tanto o Público como os produtores de conteúdos podem dizer (sussurrar): "Who durst defie th' Omnipotent to Arms (...)" - John Milton - Paradise Lost.
Eu digo: "Power to the People!"
Com este tipo de promoção, os Irlandeses tinham como meta a crítica ao exagero audiovisual que existe(ia) no mundo.
Tendo como ponto de partida a ideia defendida por Walter Benjamin, no ensaio "A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica", em que a técnica contribuía para uma “politização da estética” que contrariava a “estetização da política”, quem não sente que, hoje, independentemente da quantidade de canais/formas que existem, nas sociedades tradicionais do ocidente com o advento da democratização tecnocrata – pelo seu poder de distinção social, e pelo "contributo" para colocar num plano à parte todos aqueles que podem aceder e aspirar à construção da obra "autêntica", o aparecimento e desenvolvimento de uma multiplicidade de formas de difusão e produção televisiva, começando pela TV hertziana, passando pelo Cabo e acabando no Mobile TV, faz com que haja uma atitude no círculo do domínio (entenda-se Omipotentes) que transparece em actos o facto de deixar de fazer sentido distinguir entre original e a cópia traduzindo-se no fim dessa "aura". Tanto o Público como os produtores de conteúdos podem dizer (sussurrar): "Who durst defie th' Omnipotent to Arms (...)" - John Milton - Paradise Lost.
Eu digo: "Power to the People!"
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